SER OU NÃO SER: UM DISCURSO ATEMPORAL

 

Rosângela Manhas MANTOLVANI – (UNESP- Assis)

Sandra Aparecida FERREIRA – (UNESP – Assis)

 

ABSTRACT:- The speech of reflection in Hamlet shows in its construction a series de speech elements that brings to its surface the context of its epoch; the Bible, the fables and the philosophic arguments of the greeks sophists and the ideas of Socrates.

 

KEYWORDS -  formações discursivas;  intertextualidade; interdiscurso; discurso.

 

0.        INTRODUÇÃO

Tem este trabalho o objetivo de analisar um discurso na obra Hamlet, de William Shakespeare. Para isto, procuramos utilizar a Arte Retórica de Aristóteles e os teóricos da Escola Francesa de Análise do Discurso e seus divulgadores no Brasil .

A personagem principal dessa história é, ao que tudo indica, lendária. Já no século XII, a história de Hamlet é contada em História Danica, por Saxo Grammaticus e, ainda em 1576, recontada por François de Belleforest em sua obra Histoires Tragiques. Organizada como peça teatral, a versão de Hamlet que conhecemos foi, provavelmente, composta por volta de 1601-02. Segundo Peter Alexander (apud Bloom, 2000, p.483), a primeira peça dessa fábula, escrita por W. Shakespeare, por volta de 1588-89, é Ur-Hamlet, na qual o personagem Hamlet seria uma espécie de  herói no estilo de Ricardo III, um anti–Maquiavel auto-indulgente, um orador, cujas metáforas incitavam os ouvintes à ação. Seu pai, provavelmente, seria Howendil.

 

1.        PRESSUPOSTOS TEÓRICOS

Sobre as condições de produção do discurso, abordamos o contexto sócio-histórico-ideológico no qual a obra é produzida, bem como a memória do Sujeito, por meio da qual se instala o interdiscurso, e suas relações  com o autor. Por se tratar de discurso ficcional, pois o sujeito Hamlet é personagem literário, abordamos as relações entre a personagem esteticamente elaborada, mítica, e desta com o sujeito produtor do discurso da personagem, projeção do inconsciente do autor William Shakespeare.

No que se refere à intertextualidade, pode-se dizer que Hamlet é uma tragédia ocidental que estabelece uma relação discursiva intertextual com outros textos e discursos anteriores a ele. Se a temática  das lendas influenciou  a produção da obra, o mesmo não se pode dizer com relação ao discurso que, vinculado à trama, estabelece outras relações ideológicas.

Concebida na Inglaterra, na chamada era Elizabetana, (século XVI e XVII), período de máximo esplendor literário inglês, principalmente na dramaturgia, sob a égide do Neo-Classicismo, do Humanismo e de leituras como Maquiavel e Montaigne, a obra é perpassada por marcas discursivas que revelam nos detalhes esse contexto sócio-político-ideológico.

Na arquitetura estética da personagem Hamlet, a centralidade sobre o humano e suas reflexões refletem a relação dialética que o homem mantém consigo mesmo, cuja consciência é ambivalente,

O momento de produção do discurso na obra Hamlet, príncipe da Dinamarca, é um período caracterizado por patriotismo e por um retorno aos clássicos latinos e gregos, à tradução das tragédias de Sêneca, Eurípides, Sófocles, Ésquilo, etc. O produtor do discurso de Hamlet, Príncipe da Dinamarca, cria uma personagem em constante refletir: é o protótipo do pensador neoclássico, ao qual transcende.

Sobre o Sujeito produtor do discursoe suas relações com o herói, o nome Hamlet não  é estranho a Shakespeare, que segundo James Joyce, teve um único filho: Hamnet, que morreu aos onze anos de idade, ou seja, quatro ou cinco anos antes da conclusão de A tragédia de Hamlet, Príncipe da Dinamarca. Shakespeare cria uma personagem para reformular uma tragédia na tragédia.

Segundo Jacques Lacan, teórico do Sujeito Inconsciente da AD, o pensamento se estrutura como uma linguagem. Assim, o trabalho de ficção, a criação de personagens revela uma parcela do Inconsciente do autor, através do qual estrutura a discursividade. Nessa parcela inconsciente armazenam-se estruturas retóricas utilizadas na linguagem para estruturar a cadeia significante, o nível locucional do discurso. O Sujeito Ideológico manifesta-se na caracterização das personagens.

Por que Hamlet é um príncipe? A ordem política desse momento histórico era a Monarquia Hereditária com plenos poderes, temática central em tragédias, dramas, romances, lendas, etc daquele momento. As Instituições do Estado Monárquico são representadas por alguns personagens. A classe servil não participa em papéis centrais da tragédia então voltada para a nobreza.

 

 

   3. ANÁLISE

A partir de um corpus da obra Hamlet, desenvolveremos os pressupostos teóricos: Chamaremos  FD as formações discursivas e FI as formações ideológicas.

Ser ou não ser, eis a questão (1),  Que é mais nobre para o espírito. (2)

Esta construção sintática dá margem a n possibilidades e subentendidos.  A conjunção coordenada alternativa ou funciona como elemento que propicia a dialética, ou seja, a oposição conceitual. Instala-se o discurso da reflexão atemporal e transcendental. Esta construção mantém uma relação discursiva com o pensamento dos sofistas gregos. O elemento gerador de implícitos é a elipse do vocábulo posterior a ser. Ser o quê ? Ou quem?. Hamlet propõe uma questão.

Subentendido: O que é menos nobre para o espírito seria mais nobre para a carne. Em (1) e (2) tanto a conjunção ou quanto a expressão que é são elementos alternativos que induzem não somente o sujeito do discurso, mas também o ouvinte à reflexão. A seleção lexical conduz a uma ação e induz à performance o locutor e o espectador. Ambos são induzidos à reflexão.

Sofrer os dados e setas de um ultrajante fado.(3) Ou tomar armas contra um mar de calamidades para pôr-lhes fim, resistindo? (4)

Há aqui a presença de uma F.D. estóica, que remete ao tema: Viver é sofrer para  que se possa alcançar esferas celestes em oposição à FD Cavalheiresca, que remete ao ideal de honra da nobreza: lutar contra as injustiças, façanha de herói.  A metáfora mar de calamidades é portadora de uma carga polissêmica que abre espaço a n possibilidades, o que determina o caráter atemporal deste discurso. Claro está que “Hamlet” não é estóico ou, ainda menos, herói vingador. Antes, propõe a reflexão que conduz à catarse.

Morrer... dormir, nada mais. (5)

No discurso introspectivo do ego em conflito há a temática da não-existência, a discursividade se estreita entre a linha divisória da vida e da morte. Nada mais veicula uma FD niilista.

E com o sono, dizem, terminamos o pesar do coração (6); Os mil naturais conflitos que constituem  a herança da carne (7); Que fim poderia ser mais devotadamente desejado? (8)

A palavra sono surge como metáfora de morte. O discurso veicula essa analogia entre sono e morte. Sugere a morte como o sono eterno. O vocábulo dizem, em (6), traz implícito o discurso do Outro lacaniano, o Outro do Discurso Universal em que reside o conjunto ao todo já-dito, na medida em que é pensável, o referente máximo (PECHEUX, 1988, p.22).  O Sujeito Hamlet não tem certeza, ele duvida. Outros dizem. O Outro correspondente ao Enunciador Universal de Maingueneau.

Apresenta-se uma F.D. materialista que se opõe a uma FD Metafísica (o espiritual). O discurso veicula o pressuposto: Morrer seria o fim dos conflitos de “Hamlet”. Ou, o subentendido: seria o fim dos conflitos humanos .

Morrer. . . dormir! Dormir! . . . Talvez sonhar! (9); Sim, eis aí a dificuldade! (10); Porque é forçoso que nos detenhamos a considerar que sonhos possam sobreviver durante o sono da morte. (11)

O vocábulo talvez, em (9), é o agente que veicula o cepticismo, a eterna dúvida do homem sobre a morte, enquanto dificuldade (10) é um dos agentes que veicula a FD do cepticismo, construção propositada que conduz à profunda reflexão. Nos detenhamos a considerar, em (11), tem aqui o sentido de paremos para refletir. A expressão: sonhos possam sobrevir é ambígua, pois tanto pode indicar que haveria outra existência após a morte quanto que apenas se sonharia, como se o Inconsciente continuasse ativo. O material se confronta com o metafísico. A FD céptica se confronta com a FD do quietismo. Hamlet, no entanto, não nos parece cristão, apesar de não ser ateu, menos ainda nos parece espiritualista.

quando nos tenhamos libertado do torvelinho da vida. (12)

Aí está a reflexão que torna uma calamidade a vida assim tão longa! (13)

A expressão torvelinho da vida é uma metáfora que recobre não somente a situação problemática e conflitante em que vive “Hamlet”, mas toda e qualquer situação conflitante a que se expõe o ser humano em sua existência. A vida como redemoinho indica o caráter de destino com que Hamlet define a existência. Este destino ele procura mudar, atuando. Suas ações são absolutamente centradas no poder humano. Destino seria, assim, análogo à Ideologia.

A Ideologia interpela o indivíduo, de acordo com a Escola Francesa de Análise do Discurso: “o sujeito é interpelado pela Ideologia (PÊCHEUX, 1998, p.154), pois (...) a coletividade, como entidade pré-existente, (...) impõe sua marca ideológica a cada sujeito sob a forma de uma socialização do indivíduo nas relações sociais concebidas como relações intersubjetivas. (id.ibid.p.155). Inserido num contexto avesso a seus princípios, Hamlet atua em favor de suas convicções.

Porque, senão, quem suportaria os ultrajes e desdém do tempo (14), a injúria do opressor (15), a afronta do soberbo (16),  as angústias do amor desprezado (17), a morosidade da lei (18), as insolências do poder (19), as humilhações que o paciente mérito recebe do homem indigno (20)

Em (14), a construção ofensas e menosprezos do tempo funciona como metáfora de velhice, inabilidades físicas, entre outros, desdém que o tempo faz ao corpo humano.A partir desta construção, o estilo assemelhar-se-á ao dos filósofos gregos, especialmente ao estilo socrático de indução pelo questionamento. Em (15), refere-se não somente a Cláudio e seu poder real, mas à Instituição do Estado Monárquico e, ainda, a toda forma de opressão, exercida tanto pelo grande quanto pelo pequeno poder. Em (16), é possível que se refira a Polônio. No entanto, seu caráter generalizante o faz Universal. Refere-se a toda afronta e toda soberba humana.

A construção (17) faz referência, particularmente, tanto ao amor de Ofélia quanto ao de Gertrudes, ou ao seu próprio. Acima do contexto imediato, porém, refere-se ao amor humano, de forma geral.

Em (18), o filósofo faz referência à Instituição Judiciária, um AIE de Estado. No caso da Monarquia, o rei pode concentrar, também, o poder de juízo. Cláudio impede que “Hamlet” seja julgado pela morte de Polônio (aparentemente), enquanto decreta sua sentença de morte na Inglaterra.

O vocábulo poder, em (19), desta forma generalizado, abarca todas as instâncias do poder, remetendo às várias esferas de poder e de controle, por isso este discurso  projeta o particular no Universal, tornando-o transcendente, atemporal. O enunciado que se inicia no intervalo entre (14) e (20) veicula um interdiscurso percebido em Jó: 24:2-4 : Jó contesta  que os ímpios, muitas vezes, ficam sem castigo nesta vida, questionando os desígnios de Deus. Segundo Bloom, Hamlet representaria neste momento uma espécie de Jó atualizado. Há implícitos que veiculam o discurso das Lamentações de Jó do Velho Testamento. O cepticismo de Hamlet é visível na seleção lexical e cognitiva que utiliza.

 A estrutura de questionamento sucessivo, promovendo a reflexão é percebida, ainda, nas indagações de Sócrates, o grego, sobre a virtus (virtús) humana. Novamente as FD do estoicismo e a FD do niilismo se confrontam, produzindo uma relação que não é uma ou outra FD, mas algo que rompe com uma e outra. Veicula uma referência à máxima socrática: “Só sei que nada sei”. Este caminhar sobre a linha intermediária no discurso é permitir que o ouvinte conclua. Não há uma conclusão pronta.

quando  ele próprio pudesse encontrar quietude com um simples estilete? (21)

Estilete é metonímia de cortar os pulsos (ou pescoço). O objeto é tomado pelo ato. A morte indolor significava morte honrada para os romanos. O ato de cortar os pulsos é extremo. Em “Hamlet”, um ato de fuga. Quando significa se, e funciona como uma condicional, remetendo o receptor ao plano da hipótese, do pensar.

Quem gostaria de suportar tão duras cargas (22), Gemendo e suando sob o peso de uma vida afanosa (23), Se não fosse o temor de alguma coisa depois da morte.(24)

A construção duras cargas (23) é metáfora com sentido polissêmico e refere-se tanto aos sofrimentos de ordem moral quanto aos de ordem física. O trabalho é visto como sacrifício. A nobreza, no entanto, não trabalhava. O que se pode perceber é que Hamlet assume, neste discurso, um lugar social que não é o seu. Assume a voz da humanidade, através da qual veicula o sofrimento da plebe, do povo, ou dos povos de todos os tempos. Em (24), temor de alguma coisa, veicula a dúvida que nos parece cada vez mais presente e profunda. Não seriam apenas sonhos, mas a possibilidade de alguma coisa existente no pós-morte. Qual coisa? Há uma FD  da Metafísica.

A Ideologia das religiões que pregam o pós-morte,perpassa este discurso. Aparece como fator que permite ao homem suportar o  constante sofrimento físico ou moral, de uma maneira estóica.

região misteriosa de onde nenhum viajante jamais voltou. (25)

O “além-morte” é tratado aqui como lugar. Ao afirmar que do pós-morte nunca alguém voltou, confunde o espectador em relação ao aparecimento do fantasma. Hamlet, no momento deste discurso desvincula-se dos fatos exteriores e veicula o discurso do Sujeito da Filosofia, implícito nas entrelinhas.

   confundindo nossa vontade e impelindo-nos a suportar(26), ao invés de nos atirarmos a outros que desconhecemos? (27) E é assim que a consciência nos transforma em covardes (28)

Articula-se o confronto das forças interiores e exteriores, em (26). A primeira motivada pela ação do Sujeito Inconsciente, as segundas pelo Sujeito Ideológico. A palavra confundindo significa aqui iludindo, manipulando. Representa a dominação ideológica. A construção (28) veicula a idéia de que é preferível sofrer no que nos parece seguro do que arriscar novas possibilidades. Isso nos prende à vida e às coisas acerca dela. Fazer covarde poderia significar: não agir contra o ideal heróico. Representa a anulação do instinto primeiro da vingança da honra, da memória.

 e é assim que o primitivo verdor de nossas resoluções se estiola na pálida sombra do pensamento, (29), e é assim que as empresas de maior alento e importância (30) ,com tais reflexões desviam seu curso e deixam de ter o nome de ação (31)

Duas FD se apresentam: A FD do Velho Testamento e a FD da Filosofia Clássica. A primeira sugere, através de primitivo verdor, uma ação efetiva: o olho por olho, enquanto pálida sombra do pensamento sugere a reflexão filosófica clássica sobre os atos e as resoluções do instinto humano. Primitivo verdor é metáfora que reúne em si todos sentidos que remetem aos instintos: o ódio, o desejo de vingança, entre outros. A construção (31) veicula uma profunda melancolia com relação à vida, como um momento bíblico de Jó:17:11, em suas Lamentações: Os meus dias passaram, malograram-se os meus propósitos, as aspirações do meu coração.

A Filosofia aparece neste discurso como controle das ações provocadas pelo instinto primeiro. A Razão, oriunda da divindade ou do próprio ser, sobrepõe-se ao instintivo. As reflexões de Hamlet transcendem o tempo e o espaço. O transcendentalismo se encontra no discurso da busca da consciência, no qual o ser moral se opõe ao ser natural, o racional é antagônico ao irracional. A FI presente é a da Monarquia. No entanto, uma outra FI se manifesta, dialeticamente, e é dominante neste discurso, a FI do Servilismo. No momento em que o príncipe toma a voz do oprimido, do trabalhador enfadado, do injustiçado, do humilhado, uma relação inusitada se estabelece.

A questão do ser ou não ser passa pelo discurso do relativismo na Sofística, e é assim expressa: o homem é a medida de todas as coisas, das que são enquanto são e das que não são, enquanto não são, de acordo com Protágoras de Abdera, ilustre sofista. Ou, ainda, de acordo com Górgias de Leontinos (c.487-380 a C.), seria pelo menos tão difícil falar sobre o ser quanto sobre o não ser.

O que há dos gregos na personagem Hamlet? Ou: o que há dos gregos em W. Shakespeare? Segundo a Apologia, feita por Platão, Sócrates quis ser alguém que apontava não para a ciência das coisas, e sim para a consciência do próprio homem (?) (id.ibid, p.18). O que faz Hamlet em seu discurso? Aponta ao homem uma reflexão, por meio de uma seleção cognitiva e lexical que viabiliza, nas construções de forma e conteúdo, não somente as estratégias da Poética, mas também da Retórica.

Tentar decifrar a Sócrates, é já decifrar-se um pouco (...). Sócrates remete seu decifrador à própria consciência, oferecendo-lhe uma ocasião para conhecer-se a si mesmo. ( id. ibid, p. 19). Hamlet também. Ele veicula em seu discurso de vida e morte uma relação estreita com o pensamento de Sócrates (469 a C. – 399 a C.): Ou aquele que morre é reduzido a nada e não tem mais qualquer consciência, ou então, conforme  ao que diz, a morte é uma mudança, uma transmigração da alma (...) Se a morte é a extinção de todo sentimento e assemelha-se a um desses sonos quais nada se vê, mesmo em sonho, então morrer é como uma passagem daqui para outro lugar, e se é verdade, como se diz que todos os mortos aí se reúnem, pode-se (...) imaginar maior bem? (PLATÃO & XENOFONTE, apud SÓCRATES, 1999, p. 11).

A justiça que busca o príncipe Hamlet pode estar relacionada à justiça socrática. Afirma Platão: Sócrates prestava primeiro obediência aos ditames de sua própria consciência. (id. ibid. p.23). Hamlet assim também o faz.

 

 

2.        RESUMO:

O discurso de Hamlet sobre o ser ou não ser remete às discussões dos sofistas gregos e da filosofia socrática e veicula em seu discurso as questões da existência ou não de determinadas realidades, materiais ou abstrações. As FD do Classicismo grego são atualizadas e adaptadas ao contexto da produção da obra. Estabelecem uma relação interdiscursiva com esta tragédia, viabilizando outras FDs filosóficas, já que Hamlet assume a posição de filósofo.

 

PALAVRAS-CHAVE: Filosofia; sofistas; cepticismo; pensamento socrático; Ideologia.

 

 

BIBLIOGRAFIA

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BÍBLIA SAGRADA. Trad. João Ferreira de Almeida. Rio de Janeiro, Imprensa Bíblica Brasileira, 1990, p.441-470.

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PÊCHEUX, Michel. Semântica e Discurso: Uma crítica à afirmação do óbvio. Trad. Eni. Pulcinelli Orlandi et. al. Campinas-SP, Editora da UNICAMP, 1988.

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